Quem não
deseja viver uma grande história? Imaginem ter os seus feitos, os seus ideais,
as suas descobertas eternizadas na humanidade!
Até chegarmos
aqui e desfrutarmos de tantas opções e comodidades existentes nesse mundo
moderno, muitos cientistas se debruçaram sobre seus cálculos quase
intermináveis, estudaram por uma vida – até deixando a sua própria de lado –
para descobrir tecnologias, identificar doenças.
Muitos
médicos se dedicaram a elaborar novas terapias, novas ferramentas para sarar ou
amenizar as dores das pessoas que passaram por seus consultórios.
Vários
filósofos gastaram seu tempo para compreender as motivações, os objetivos, os
sentimentos e pensamentos que norteiam a trajetória do homem. Com suas
experiências ou através da contemplação do alheio, conseguiram lapidar sabedoria
onde os normais só enxergam pedra bruta.
Grandes
músicos transcreveram em acordes variadas sensações; ora alegria, euforia,
êxtase; ora tristeza, melancolia, mas também esperança e coragem.
Diversas pessoas
tiveram uma força descomunal diante de uma doença grave e, se não a superaram
com a continuação da vida, o fizeram com o seu legado.
Em algum
momento todos já sentiram vontade de ser diferente, mas...
Às vezes queremos ser tão especiais,
que nos esquecemos de ser simples.
Todos
precisam de um objetivo de vida, de sonhos que impulsionem a caminhada (leia
também Nunca deixe de sonhar), mas as melhores recordações de uma
pessoa ou de uma época da vida, na maioria das vezes não estão ligadas a um
título acadêmico ou à fama, por exemplo, mas sim ao abraço aconchegante, ao
colo acolhedor, ao bolinho com café no meio da tarde, ao passeio sem rumo, ao
beijo carinhoso, a uma risada espontânea, à atenção recebida, ao olhar
compreensivo... e a tantos outros gestos tão singelos e ao mesmo tempo tão
significativos, que se tornam mais que especiais, se tornam inesquecíveis.
Caroline Costa Wruck Pereira
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