O ano passado, quando eu li O Morro dos Ventos Uivantes, uma
amiga minha me sugeriu que eu lesse O Conde de Monte Cristo. Como
toda viciada em livros, saí correndo para o computador ler a sinopse. Achei bem
interessante a história, mas não sei por que eu acabei não comprando logo de
cara. Fui adquirir o livro quase um ano depois, em Janeiro deste ano. Depois de
ter lido as 1.664 páginas, minhas impressões não podiam ser melhores. Então,
vamos à elas!
O livro conta a história do jovem marinheiro Edmond Dantés que, zeloso e
competente, tinha pela frente um futuro promissor. No entanto, a conspiração de
três inimigos invejosos ocasionou sua prisão em uma solitária durante nada mais
e nada menos que catorze anos. Mas, os rumos da história começam a mudar quando
ele consegue fugir, e promete para si mesmo se vingar de cada um daqueles que o
arruinou.
Como não quero ser estraga prazer de ninguém (rsrs!), não vou contar
como termina a história, mas eu digo em alto e bom som: VALE MUITO A PENA!
Durante a leitura, eu senti raiva, dó, ódio, alegria, emoção e todos os
sentimentos que existem. Vibrei, torci e fiquei com aquele sentimento de
saudade eterna, que a gente sente quando termina um livro querido.
A história se passa na França, é repleta de personagens e, se
tratando de Alexandre Dumas, não teria como ser diferente: é muitíssimo bem
escrita. Confesso que o começo do livro é meio “arrastado”, monótono mesmo,
principalmente depois de você ver a quantidade de páginas. Mas ela melhora
subitamente depois da prisão de Dantés. Por isso, nada de desanimar!
Em relação à edição (ok, sou bibliotecária, e isso É importante
para mim, mas todo mundo que gasta um tanto num livro quer saber esses
detalhes, né!), é de muito capricho. Confesso que me surpreendi com a Zahar;
inclusive andei observando que ela anda investindo em traduções de livros
clássicos. O Conde de Monte Cristo possui capa dura, folhas do
tipo bíblia (aquelas bem fininhas) e ainda vem com um fitilho, que serve como
marcador de páginas. A minha edição é a de Bolso de Luxo (que não é tão de
bolso assim, já que tem 12x17cm), do ano de 2012 e tradução de Rodrigo Lacerda.
Vale dizer que eu não achei NENHUM errinho de português, o que é o ó né! Ah, e
para não esquecer, eu paguei no meu exemplar R$ 45,00 na Livraria Nobel.
Para facilitar a avaliação do livro, criei um sisteminha de notas; então
vamos lá:
História: 5/5
Preço: 4/5
Tradução: 5/5
Revisão: 5/5
Capa: 5/5
Conclusão: Realmente eu
indico!
IsadoraTF, 2013.