terça-feira, 25 de junho de 2013

BOLO DE MILHO

Receita ilustrada

Você pode até não ir a nenhuma festa junina e nem saber mais dançar quadrilha, mas resistir às delícias da culinária caipira já é pedir demais. Por isso vai aí uma receita de um bolo de milho delicioso e facin facin di fazê, uai!



segunda-feira, 24 de junho de 2013

UM EXEMPLO DE SUPERAÇÃO

Venci

Hoje quero compartilhar com vocês uma história de uma mulher que soube fazer muito do pouco que tinha. Sua determinação e força para vencer nos estimula a parar de reclamar, focar nossos objetivos e trabalhar firme até alcançá-los. 



quinta-feira, 20 de junho de 2013

NUNCA DEIXE DE SONHAR

Para refletir

“Cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir.”
Steve Jobs

Somente você sabe o quanto vale lutar por um sonho. Ao longo da vida quantas vezes não pensamos em fazer algo novo, algo ousado, algo que nos faça sentir que somos capazes; mas quantos desses sonhos são dissolvidos na primeira dificuldade? Certamente a maioria deles. E depois de algumas frustrações fica ainda mais difícil arquitetá-los.

Por que algumas pessoas conseguem ir tão longe, mudam rotas na história, mudam conceitos, comportamentos, mudam vidas que nunca conheceram e perpetuam suas conquistas pelas gerações? Porque os sonhos sustentam a saúde emocional, são eles que dão sentido à caminhada.

Quem não tem um objetivo a ser perseguido torna-se vítima do tédio.

Mas sonhar por sonhar não basta, o planejamento e a consciência de que uma conquista demanda tempo, dedicação e paciência devem orientar essa busca. Compartilhar os projetos com as pessoas certas também ajuda muito. 

E ainda, mesmo que seu sonho pareça pequeno e insignificante, não o abandone sem ao menos tentar, lembre-se que toda grande árvore um dia foi uma diminuta semente.

Grande abraço!


Caroline Costa Wruck Pereira

terça-feira, 18 de junho de 2013

RESENHA DO LIVRO CLARABOIA

Literando

“Claraboia” foi o segundo livro que eu li do Saramago. O primeiro foi “Ensaio sobre a Cegueira”, há uns três ou quatro anos. Eu lembro que na época muitas pessoas me falavam “Você é doida de ler Saramago”. O livro é realmente MUITO forte (tem o filme, que é tão forte quanto o livro), e a leitura é realmente difícil. Mas, no final eu gostei, achei a história bem interessante e o autor realmente digno do Prêmio Nobel de Literatura. Porém, demorei anos para comprar um segundo livro dele e o escolhido foi este aí da foto!
“Claraboia” conta a história dos dramas cotidianos dos moradores de um prédio, no ano de 1952, na cidade de Lisboa, Portugal. Passamos a conhecer donas de casa, funcionários remediados, trabalhadores manuais, garotas que escondem um segredo, mulheres que possuem mágoas antigas, e assim por diante. Saramago nos mostra uma narrativa única, com várias estórias paralelas dos moradores do térreo até o sétimo andar.
Achei bem curioso esse livro, porque ele é muito próximo de várias realidades conhecidas. É como se os personagens fossem pessoas conhecidas nossas. Sabe aquele tio que sempre tem um conselho bom a dar? Ou aquele conhecido que possui todos os vícios possíveis e imagináveis? Ou aquela mulher que é sustentada pelo amante? Pessoas normais, situações normais: assim é este livro. Nada de vilões, de mocinhas, de heróis com superpoderes. Poderia ser eu, você, o vizinho, o padeiro, qualquer um.
Em relação à edição há algo de curioso: a Companhia das Letras manteve o português de Portugal! Então, a gente acha aqueles famosos “C”s nas palavras ou então gírias de Portugal, mas nada que atrapalha o entendimento da leitura! A capa segue o padrão dos demais livros da CL para o Saramago e não há nenhum errinho de português (#yes!!!). Minha edição é de 2011, possui 384 páginas e eu paguei R$ 23,00 numa mega promoção da Livraria Cultura Online (Super recomendo!!!).
Para completar, vamos às notinhas!!!
História: 4/5
Preço: 5/5
Tradução: Não se aplica.
Revisão: 5/5
Capa: 4/5
Conclusão: Indicado!
IsadoraTF

segunda-feira, 17 de junho de 2013

PÉS LISINHOS

Palpitando...

Manter os pés hidratados às vezes é um desafio. Nem sempre sobra tempo para fazer uma esfoliação e cremes hidratantes os deixam escorregadios e isso pode se tornar uma armadilha!

Mas existe uma receitinha fácil, econômica e eficiente que vai deixar os seus pés lisinhos, de causar inveja à Cinderela!

Anote o que vai precisar:
100 ml de glicerina 
10 comprimidos de ácido acetilsalicílico
10 col. (sopa) de água oxigenada 20 volumes

Triture os comprimidos e junte com a água oxigenada e a glicerina. Coloque em um frasco limpo e seco e agite bem; em algumas horas os comprimidos estarão diluídos e a mistura ficará homogênea.

A minha dica é que você aplique com um algodão e o faça antes de se deitar para dormir, porque o inconveniente desse creme é o seu cheiro um pouco azedo – que desaparece após a secagem – e o resultado, acreditem, compensa muito!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

QUE MÊS? O QUE VOCÊ QUER DA VIDA?!!!

1900 e Antigamente...

Isso parece familiar? Com as suas variações de região para região, a brincadeira fazia sucesso entre a molecada dos anos 80 e 90. “Brincar de mês”, como nós dizíamos, é uma farra das mais baratas possíveis, isso porque não é necessário nada além da imaginação para brincar.


Consiste em destacar duas pessoas do grupo para que, em segredo das demais, elas escolham um mês do ano; quando voltarem, irão perguntar pra galera até que alguém acerte o mês escolhido na rodada, aí vem a comemorada pergunta: O que você quer da vida??? E o “sortudo” caprichava nos pedidos: quero uma casa, um carro, uma viagem... lá voltavam os dois amigos para mirabolar uma “ casa com uma piscina de chocolate” ou “uma casa igual a da Barbie, mas gigante...”, depois, quem não tivesse a sua oferta escolhida ficava com o restante do pessoal enquanto uma nova dupla se formava com quem acertara o mês e assim ia girando... tempos em que tudo estava ao alcance da criatividade!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

SUPERANDO A ANSIEDADE

Venci

Todos nós em algum momento da vida passamos por dificuldades que nos tiram o sono, nos roubam a calma. Às vezes o problema está ali, à nossa frente, palpável e muitas outras ele habita justamente o vazio, aquilo que ainda esta por vir e somos invadidos pela ansiedade.

O que irei contar a vocês não é fruto de estudo científico, é apenas a minha experiência e como consegui reagir diante do problema. Talvez sirva para você, talvez não.
Meus dias ruins aconteceram no 3º ano do Ensino Médio. Eu era uma bolsista dedicada e sempre consegui bons resultados na escola. Estava a pouco mais de um semestre para findar o ano e encarar o Vestibular. Estudava de manhã, fazia exercícios à tarde e voltava para o cursinho à noite; isso deveria me dar confiança quanto à minha preparação. Foquei quase 100% do meu tempo nos estudos, mas quando comecei a ponderar o que conseguiria com tudo aquilo minha cabeça virou (e meu estômago também). Será que passaria no “Vestiba”? Será que conseguiria me sustentar morando sozinha em outra cidade? Será que conseguiria morar longe da família? Será que seria uma boa profissional? Quantos “serás”...
Minhas noites de sono viraram breves cochilos alternados com longas revisões involuntárias que minha mente fazia das matérias estudadas no dia anterior; e quando via pela janela o sol aparecendo, batia o desespero misturado ao cansaço e a ansiedade se materializava quando o despertador tocava e eu tinha que correr ao banheiro para não vomitar na beira da cama. Nem sempre deu tempo...

Aos poucos esse sentimento me deixou sem apetite, sem ânimo e com pouca esperança. Ouvia alguns conselhos, mas não conseguia praticá-los por muito tempo.
Um dia, enquanto esperava o ônibus para voltar para casa comecei a observar as pessoas ao meu redor e pensar que tipo de problemas elas poderiam ter, se estavam satisfeitas com suas vidas, com sua família, com seu trabalho, se teriam dinheiro no fim do mês, se estavam bem de saúde... Mas independentemente da resposta, todas estavam ali: VIVENDO mais um dia, trabalhando, estudando, comendo, rindo, porque o mundo não ia parar e esperar minha ansiedade passar e mesmo que parasse, EU tinha que fazer algo, ninguém, por mais que quisesse, poderia me substituir nessa empreitada.

Percebi que eu havia criado um Mundo com meus pensamentos e precisava sair dele depressa. Disse para mim mesma que se todos conseguiam levar a vida numa boa eu também conseguiria e comecei a debochar dos meus problemas e ironizar se fosse preciso.

É claro que as coisas não se resolveram instantaneamente, foram meses de exercício até desfrutar da tranquilidade plena.

Hoje ainda anseio por muitas coisas, mas não perco a paz por isso. Aprendi que existe uma diferença gigantesca entre ter ansiedade e ela ter você.

Caroline Costa Wruck Pereira

quarta-feira, 5 de junho de 2013

AUTO-RETRATO

Literando...

Já quis ser cantora, atriz, astronauta e bailarina;
Já fiz coisas das quais me arrependo;
Já sonhei sonhos impossíveis;
Mas conquistei coisas nunca antes imaginadas.
Já tive inveja de amigos e pena de inimigos;
Já fofoquei e depois me arrependi;
Já olhei para alguém e não gostei à primeira vista,
E depois esse mesmo alguém se tornou um amigo para toda vida.

Já me disseram que sou metida, caipira, louca e engraçada;
Já me contaram mentiras, mas a verdade sempre me foi maior.
Já queimei comida na panela;
Já quebrei o enfeite mais lindo da casa;
Já gritei, bati e feri;
Mas também já fui enganada, talvez traída e mal-amada.

Já tive medo e vontade de morrer;
Mas eu amo tanto a vida,
Que penso, para quê e por quê eu vou sofrer?

Já fui descabelada e já estive arrumada;
Já dei fora em alguém, mas já recebi muitos "nãos" como resposta;
Já furei fila, já passei trote;
Já ofendi e fui ofendida.
Já odiei e amei na mesma hora;
Já fui tão eu a ponto de me amar e me achar demais,
Mas já me achei tão de menos que tive vergonha de mim.

Depois de todos esses anos, mesmo ainda sendo jovem,
Aprendi que a conquista maior é o amor,
Mesmo que isso pareça conversa descabida;
Coisa de velho ou de menina;
Hoje eu aprendi que para ser feliz tudo depende de mim, do que escolhi para ser na vida.


IsadoraTF, 2013.