quarta-feira, 28 de agosto de 2013

GALINHA DO CALDO MAGGI


Quem tem mais de 25 anos certamente se lembra de um brinquedinho que tinha na casa de quem usava o caldo Maggi. Era uma galinha branca, com gotas azuis, que botava ovos quando pressionada para baixo. A distribuição dela se deu através de uma promoção do caldo Maggi, cujo slogan era: " O caldo nobre da galinha azul". Quem se lembra???!!!

Dia desses, conversando com uma amiga ela me disse que ainda tinha uma guardada em algum canto da sua casa. Não resisti e fui logo pedindo para que ela trouxesse para eu ver...

O resultado está aí para quem quiser matar a saudade!


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

NATURA SOU


A Natura lançou recentemente uma linha de produtos populares: Natura Sou. Segundo a minha consultora, esses produtos chegaram para concorrer com as marcas mais típicas  de higiene pessoal presente nos supermercados; tantos que os preços são equivalentes, mas com a qualidade Natura que conhecemos.

A linha conta com sabonete líquido e hidratante corporal (já à venda), shampoo, condicionador, máscara de tratamento, creme para pentear e sabonete em barra (lançamento previsto para Setembro). Bem completa, não é mesmo?

As embalagens - com exceção do sabonete em barra, lógico - são de 200ml e do tipo "saquinho", com uma tampinha de plástico mais resistente.

Atualmente estou usando o sabonete líquido, fragrância Frescor e paguei R$ 6,70 nele. A qualidade do produto é boa, o cheiro muito agradável, suave e com um nome que transmite bem a sensação que ele causa, por isso é uma boa escolha para as estações quentes que estão por vir.

Quanto à embalagem não dá para esperar muito... o melhor mesmo é colocar em algum frasco com válvula, caso contrário o manejo do tal saquinho na hora do banho acaba causando um pouquinho de desperdício; já viu: mão molhada, a embalagem é molenga, escorrega, você aperta desesperada para não cair e... cai mesmo assim! Adeus, foi pelo ralo...

Mas no final, compensa. Está mais que incluído nas próximas listas de compras!!!





quinta-feira, 15 de agosto de 2013

BOAS NOVAS + POEMA LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA


Faz algum tempo que eu vi rolando na Internet um concurso de poesia. Existem vários concursos desse tipo, mas esse era interessante porque seria lançado um livro e a renda das vendas seria destinada à APAE. Resolvi tentar.
É claro que eu escrevo unicamente por hobby, e é claro que não quero ser uma escritora, publicar livros, virar a criadora de um best seller, etecétera e tal. Escrevo nas horas que eu estou sozinha, nas vezes que quero meio que desabafar com alguém (e olha que o papel é um ótimo “ouvinte”). Normalmente, todos os meus poemas são autobiográficos e confesso que sou meio egoísta. Eu escrevo para mim. Às vezes, só eu entendo os meus poemas. E até um tempo atrás, só eu os lia. Porque né, é você ali, é o seu íntimo totalmente exposto. Até que resolvi mostrar alguns escritos para amigos e familiares. E acho que o pessoal gostou, porque começaram a me incentivar a postar num blog ou publicar nas redes sociais. Então, esse concurso foi importante para eu ver como as pessoas que não me conhecem (e que, consequentemente, não emitem uma opinião pessoal) veem o que eu escrevo. Fiquei muito feliz ao abrir o meu email ontem e ver lá a mensagem de que o meu poema foi escolhido.
O poema Lembranças de Infância teve muita influência de um irmão do meu avô. Eu até diria que é uma homenagem à ele. Sabe aquele tiozinho idoso que recebe você, uma criança de sei lá 8 ou 9 anos, com um baita sorriso no rosto e te ensina a tocar violão? Era ele. Eu ia em um monte de casas que tinha violão, mas ninguém nunca deixou eu tocar. Ele fez além... ele me ensinou muitos acordes. E isso me marcou muito. Fiquei muito muito muito chateada quando ele faleceu e eu nem pude ir me despedir, mas essa tristeza deu espaço à uma saudade gostosa quando leio o poema que fiz para ele. Acho que ele lá de cima deve ter ficado feliz com o resultado do concurso. Obrigada Tio Orlando, pela inspiração! :D
Abaixo segue o poema na íntegra, e para quem quiser saber um pouquinho mais do concurso, segue o link: http://www.poesiatododia.com.br/

Lembranças de infância

Um violão no canto da sala me traz lembranças
Daquele homem singelo
E das mãos simples que tocavam nas cordas
E afinavam, com o maior cuidado, o instrumento querido.
Era tão doce, tão belo aquele som ora agudo, ora grave.

Aprendeu a tocar de ouvido ainda menino
Comprou a viola com o primeiro salário
A partir dali, se tornaram inseparáveis amigos.
Me ensinou os primeiros acordes
Quando eu ainda era uma menina.
Depois se foi, num dia qualquer
O coração falhou e não resistiu
Mas a sua música ficou...

Em mim.

Um violão no canto da sala me traz lembranças
Daquele homem singelo
E das mãos simples que tocavam nas cordas
E dos sons que tocavam meu coração...

Para sempre.

Isadora TF

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

LENÇO REMOVEDOR DE ESMALTE


Unhas feitas e bonitas são uma satisfação, não é mesmo? Como é bom quando acabamos de sair da manicure e pedicure com o esmalte novinho e brilhando.

Mas como isso também não dura para sempre (poderia, pelo menos, durar mais...) chega a hora mais chata do processo: tirar o esmalte.

O ressecamento causado pela acetona sempre me incomodou, mas acho que encontrei a solução para esse dilema. Dia desses, conheci um site de produtos de beleza, higiene, perfumaria e etc. chamado Lojas Rede. Os preços atrativos me fizeram arriscar uma primeira compra e dentre os produtos adquiri um pacotinho de lenço removedor de esmalte.

Nunca tinha usado esse tipo de produto e quando abri o pacotinho já pensei: “vixe! Não vai dar nem pro começo...”

Para nooooooossa alegriiiiaaaaa, eu estava errada, hahaha...

A marca do produto é Ideal (sugestivo, não?); ele não contém acetona. Possui vitamina E e óleo de semente de uva na fórmula, os dedos ficam hidratados, as cutículas não ficam arrepiadas e ainda tem um cheiro suave e gostoso de uva que fica na mão por algumas horas.

A surpresa com o resultado foi bem positiva. Sinceramente eu estava duvidando que fosse possível retirar o esmalte sem ressecar os dedos. O rendimento também foi ótimo, porque com apenas 2 lenços eu fiz todo o serviço (tava usando um esmalte azul bem escuro!) e olha que o tal lenço é pequeno: mais ou menos do tamanho de uma hóstia – até parece uma.

Apesar de não trazer a classificação de hipoalergênico, esse removedor é isento de tolueno e formaldeídos, as principais substâncias causadoras de alergia presente nos esmaltes (leia também Esmaltes hipoalergênicos).

E o grand finale é o preço: apenas R$0,79 o pacote.


Existem outras versões com queratina, cálcio ou pró-vitamina B5. Há também pacotes com 32 unidades, mas acho que não compensa para uso individual já que o fabricante recomenda o consumo em até 24horas depois de aberto. Os meus três que sobraram, espero poder usá-los em perfeito estado, pois fechei o saquinho em uma máquina seladora.

Se alguém já usou e quiser nos contar, fique à vontade.

Acho que não restam dúvidas de compensa muito abandonar de vez a popular acetona.


sábado, 10 de agosto de 2013

HOMENAGEM DE DIA DOS PAIS


Apesar dos discursos sobre o apelo comercial que as datas comemorativas têm, elas estão aí né? Então vamos aproveitar a oportunidade e parabenizar todos os pais nesse domingo.

A maneira que escolhi para homenageá-los, em especial o meu, é claro!, foi relembrar um acontecimento engraçado e trágico (só para mim – vocês entenderão mais à frente) ao mesmo tempo.

Na maior parte da minha infância eu tive cabelo curto, tipo Chanel. Sempre quando as madeixas chegavam à linha abaixo do ombro, minha mãe me levava ao salão e mandava cortar curtinho novamente.

Num certo dia, não me lembro por qual motivo, minha mãe não pôde me acompanhar, mas como o salão era vizinho de casa, ela me levou até o portão e ficou olhando até que eu andasse os 50 metros que me separavam do visual novo e entrasse lá. A cabelereira já sabia o que fazer.

Nessa época eu tinha uma Barbie grávida - que saudade! Quem se lembra daquela barriga que tinha umas molinhas por dentro e a gente tinha que empurrar, encaixar o bebê e tampar com a peça que simulava a barrigona da gestante? Além disso, o cabelo dela era lindo e super comprido, chegava até o pé da boneca! Eu não tinha muitas Barbies e essa era, com certeza, a minha favorita.

Voltando ao salão... Últimos retoques, a cabelereira jogava um talquinho no pescoço e vinha te varrendo com um pincel que dava mais coceira do que os cabelos que ficavam grudados no corpo. Fui imediatamente pra casa, queria tomar um banho e me livrar de vez daquele incômodo.

Quando entrei pela sala meu pai veio ao meu encontro dizendo: “O pai tem uma surpresa pra você”; e eu, com muita curiosidade, fui logo tentando ver o que ele escondia. E continuou: “Eu cortei o cabelo da Barbie para ela ficar igual a você!!!”  Ai que dor no coração! Era justamente ela! A Barbie grávida!!! Não deu outra, despenquei um choro profundo, que chegava a soluçar... rsrsrsrs... Meu pai não sabia se morria de rir ou se me consolava! E minha mãe dizia: “Eu te falei, Fred, que não ia dar certo essa idéia de girico.”

Barbie love babyEsqueci o banho. Cada vez que eu olhava para a boneca o choro voltava, meu pai tentava argumentar que ela tinha ficado bonita, mas não me convencia – até porque isso não era verdade. Aquele cabelo lisinho e esticado, agora começava a se arrebitar de tão curto. Pai, definitivamente o senhor não leva jeito para cortar cabelo...

Chorei até cansar e o sono bater.

Já ri muitas vezes lembrando esse dia e estou rindo agora também. Até hoje não consigo acreditar que meu pai realmente achou que eu gostaria de ver minha boneca de cabelo Chanel. Poxa pai! O charme da boneca era o cabelo, o bebê era só um detalhe, rsrsrsrs. Mas tudo bem, sei que suas intenções foram boas.

Um Feliz dia dos Pais para todos, um forte abraço e grande beijo para o meu pai e...

O seu presente chegará mais tarde, mas você ainda me deve uma Barbie nova!!!!!!! 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

TRUQUE DE MESTRE


Aproveitei o feriadão prolongado do dia 09 de Julho para ir ao cinema. E o escolhido da vez foi o filme Truque de Mestre. Quando eu fui ver o Guerra Mundial Z (já resenhado aqui no blog), já tinha visto o trailer e me interessado. Então, fui ver se era tudo aquilo mesmo.

A história se foca em quatro ilusionistas, sendo Daniel Atlas (interpretado pelo Jesse Eisenberg) o líder desse grupo chamado de The Four Horsemen. Além de truques simples de mágica, o grupo também encanta o público ao roubar um banco europeu ao vivo e distribuir o dinheiro roubado entre os espectadores. Este e outros crimes cometidos em pleno palco fazem com que um agente do FBI seja chamado para capturá-los. E esse agente é ninguém mais que Dylan Hobbs, interpretado por Mark Ruffalo. Para cumprir essa missão, Dylan conta com a ajuda da francesa Alma Vargas (Melanie Laurent), uma detetive da Interpol e de Thaddeus Bradley (interpretado pelo ator que mais fez filmes no mundo rsrsrs, Morgan Freeman), um desmistificador de mágicos.

O filme é prato cheio para quem gosta de ação e para quem gosta de mistério policial. Acho que eu nem pisquei vendo toda a ação rolando na tela (e olha que eu sou super fã de filmes do tipo mulherzinha hehe). O final é surpreendente e valeu muito a pena o dinheiro gasto na entrada.


A nota no Adoro Cinema é de 3/5 e uma curiosidade bem interessante é que estiveram cotados para o filme Jim Carrey e Hugh Grant, mas estes foram descartados, pois os diretores queriam atores mais jovens e não tão conhecidos do público.

Ao lado, segue a foto da “capa” do filme. Alguém aí já viu??


IsadoraTF



terça-feira, 6 de agosto de 2013

SIMPLICIDADE


Quem não deseja viver uma grande história? Imaginem ter os seus feitos, os seus ideais, as suas descobertas eternizadas na humanidade!

Até chegarmos aqui e desfrutarmos de tantas opções e comodidades existentes nesse mundo moderno, muitos cientistas se debruçaram sobre seus cálculos quase intermináveis, estudaram por uma vida – até deixando a sua própria de lado – para descobrir tecnologias, identificar doenças.

Muitos médicos se dedicaram a elaborar novas terapias, novas ferramentas para sarar ou amenizar as dores das pessoas que passaram por seus consultórios.

Vários filósofos gastaram seu tempo para compreender as motivações, os objetivos, os sentimentos e pensamentos que norteiam a trajetória do homem. Com suas experiências ou através da contemplação do alheio, conseguiram lapidar sabedoria onde os normais só enxergam pedra bruta.

Grandes músicos transcreveram em acordes variadas sensações; ora alegria, euforia, êxtase; ora tristeza, melancolia, mas também esperança e coragem.

Diversas pessoas tiveram uma força descomunal diante de uma doença grave e, se não a superaram com a continuação da vida, o fizeram com o seu legado.

Em algum momento todos já sentiram vontade de ser diferente, mas...

Às vezes queremos ser tão especiais, que nos esquecemos de ser simples.


Todos precisam de um objetivo de vida, de sonhos que impulsionem a caminhada (leia também Nunca deixe de sonhar), mas as melhores recordações de uma pessoa ou de uma época da vida, na maioria das vezes não estão ligadas a um título acadêmico ou à fama, por exemplo, mas sim ao abraço aconchegante, ao colo acolhedor, ao bolinho com café no meio da tarde, ao passeio sem rumo, ao beijo carinhoso, a uma risada espontânea, à atenção recebida, ao olhar compreensivo... e a tantos outros gestos tão singelos e ao mesmo tempo tão significativos, que se tornam mais que especiais, se tornam inesquecíveis.

Caroline Costa Wruck Pereira

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

RESENHA DO LIVRO CAPITÃES DA AREIA


Pode ser forte, dramático e até beirar o pornográfico... mas eu confesso: eu AMO os livros do Jorge Amado. Já li vários, como Gabriela, Tieta, Dona Flor, Teresa Batista, O país do Carnaval e por aí vai. Comecei a admirar este autor (que junto com Jorge Orwell e Alexandre Dumas formam meus três autores favoritos) depois de uma viagem para Ilhéus-BA. Lá eu pude conhecer o Bar do Vesúvio, tão famoso na história de Gabriela, bem como o cabaret Bataclan. Conheci, também, a casa dele e sério, a admiração dos baianos por Jorge é tão grande que eu acabei voltando com esse sentimento também. E a partir daí comprei meu primeiro livro dele: A Morte e A Morte de Quincas Berro D’Água. Amei de paixão e aí vieram os demais até chegar neste livro que hoje vou resenhar para vocês.
Capitães da Areia teve sua primeira publicação em 1937 e desde então causou rebuliço. Sua primeira edição foi apreendida e os exemplares foram queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Só a partir de 1940 que vieram outras edições e o livro pôde ser lido legalmente. O sucesso foi tão grande que o livro ganhou adaptações para o rádio, teatro e cinema.
Na minha modesta opinião (de quem é apenas uma admiradora do trabalho deste grande autor), eu diria que Jorge Amado foi muito feliz ao criar esta obra. O livro gira em torno da triste realidade das crianças abandonadas. Sem ter com quem contar, sem carinho, sem dinheiro e sem educação, essas crianças são responsáveis por si mesmas desde sempre. Para sobreviverem, elas se envolvem em furtos, brigas, fugas da polícia (quando não são presas e “tratadas como homens feitos”). Na realidade, com apenas 10 anos ou menos, eles já são homens feitos, conhecendo todos truques dos pilantras, conhecendo a cidade na palma da mão, conhecendo o sexo precoce. Eu digo que Jorge Amado foi muito feliz ao criar esta obra, porque lá em 1937 ele conseguiu traduzir uma realidade que perdura até hoje, em 2013. A pobreza, a desigualdade social, a infância rompida desde cedo... tudo isso ainda é, infelizmente, uma realidade no nosso país.
Eu não chorei lendo Capitães da Areia, mas terminei este livro com um mega nó na garganta. Tantas e tantas vezes eu quis entrar no livro e ir lá para Salvador da década 30 fazer alguma coisa por Pedro Bala (o chefe do grupo), João Grande (o “negro bom”), Sem-Pernas (o menininho coxo e carente), Volta Seca (que tinha como herói o cangaceiro Lampião), Professor (único menino letrado no grupo), Pirulito (que queria ser padre), Gato (que com seu jeito malandro conquista uma prostituta), Boa Vida (o “gente boa”), Dora (a única menina do grupo, que se torna mãe e irmã de todos) e assim por diante. Fiquei pensando em quantas crianças estão representadas naquelas páginas, dormindo em um trapiche, sem teto, sem a mínima condição de higiene e sem amor.
Para não me estender demais neste post, apenas digo: LEIAM! Vale a pena!!! (Mas vale ressaltar que é um livro para "gente grande", pois é forte!!) Minha edição é da Companhia das Letras, do ano de 2008 e possui 296 páginas (e claro, não possui nenhum errinho de português; palmas para a CL novamente!!!). Não sei quanto custou, porque eu ganhei de presente (#oba!!! :D). Vamos às notinhas?


História: 5/5
Preço: Não se aplica
Tradução: Não se aplica
Revisão: 5/5
Capa: 5/5
Conclusão: Super, super, super indicado!

IsadoraTF